Malafaia chama evangélicos que votaram em Lula de “Cambada de otários”

Nesta segunda-feira, 8 de maio, o pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais, para publicar um vídeo direcionado aos evangélicos que votaram no presidente Lula (PT).

Na publicação, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, (ADVEC), falou sobre a criação do Conselhão criado pelo atual governo, com 246 membros e nenhum evangélico.

“Eu queria ver a cara dos pastores esquerdopatas que apoiaram e fizeram campanha para Lula. Cambada de otários, que serviram a esse mentiroso”, disparou Malafaia.

O pastor também fez uma comparação entre a conduta pródiga do atual presidente e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O pai dos pobres. Ele (Lula) esteve agora na Inglaterra, ficou num hotel cuja suíte que ele ficou, R$ 95 mil “pau” a diária. Eu estive na Inglaterra com Bolsonaro, ficou hospedado na casa do embaixador. Viajei com Bolsonaro pelo Brasil, hospedado com ele em quartéis militares. Isso é uma piada”, declarou Silas.

Malafaia leu alguns trechos da carta de ‘Lula aos evangélicos’ divulgada na campanha eleitoral e afirmou que o atual chefe do executivo é um “mentiroso, cínico e manipulador”.

“Quase cinco milhões de evangélicos votaram nele. (…) Vocês não têm discernimento espiritual não? Que cristão é você que não discerne entre mentira, engano e verdade? (…) Faz um “L” aí agora, meus irmãos”, ironizou o pastor.

 

Declaração de advogado isenta Malafaia de culpa na Operação Timóteo

Da Redação JM Notícia

O advogado Jader Alberto Pazinato, acusado de participar de um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral, deu uma declaração que pode inocentar o pastor Silas Malafaia.

Em 2013, Pazinato deu uma oferta de R$ 100 mil ao pastor evangélico e por conta do depósito desse cheque, Malafaia passou a ser investigado por lavagem de dinheiro.

Acontece que o advogado negocia colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República na Operação Timóteo e se comprometeu em dar informações sobre os funcionários do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e de três conselheiros do Tribunal de Contas do Pará.

Sobre Malafaia, segundo a revista Isto É, o advogado não deu informações, pois o dinheiro dado ao religioso como oferta não fazia parte do esquema de corrupção, ou seja, era limpo. “O pastor não tinha como desconfiar de lavagem alguma”, dizem os interlocutores do advogado.

A fala de Pazinato e seus representantes é a mesma usada pelo líder religioso que viu seu nome envolvido em um escândalo e até mesmo foi conduzido de forma coercitiva para prestar esclarecimentos na Polícia Federal.

Em vídeo, Malafaia volta a se defender e mostrar seu imposto de renda onde ele declara a oferta recebida. “Isso foi uma bandidagem para me denegrir. Você acha que se fosse lavagem de dinheiro eu depositaria o cheque na minha conta e declararia no imposto de renda?”, afirma.

Assista: