Homem é morto a facadas pelo irmão após discussão em São Sebastião, SP

A vítima tinha 62 anos. O autor das facadas, de 56, confessou o crime e foi preso em flagrante.

Um homem de 62 anos foi morto a facadas pelo próprio irmão, de 56, na tarde deste domingo (17), em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo. O autor do crime foi preso.

De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 19h, na rua Manoel Inácio Correa, na região da Praia de São Francisco.

A vítima foi identificada como Nelson de Siles. O irmão dele, identificado como Luiz Alberto de Siles, foi preso em flagrante.

A faca de cerca de 17 centímetros foi apreendida. O caso foi registrado como homicídio por motivo fútil na delegacia de São Sebastião e segue sendo investigado.

O crime
A Polícia Militar foi acionada para atender um caso de lesão corporal entre dois irmãos por volta das 19h. Ao chegar no local, os policiais foram informados por parentes que a vítima já havia sido resgatada.

Nelson de Siles chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Aos policiais, o autor do crime contou que estava voltando da praia para a casa da família, quando foi confrontado pelo irmão mais velho.

Nelson deu dois socos no rosto de Luiz Alberto, que ficou irritado e foi para a casa pegar uma faca. Ao voltar para a rua, onde a discussão começou, ele acertou duas facadas na região do abdômen da vítima.

Luiz Alberto acabou preso em flagrante. O g1 tenta contato com a defesa do autor do crime.

Irmãos são condenados a mais de 20 anos de prisão pelo estupro de sete crianças no DF

De acordo com denúncias, esposa do pastor ajudava mães que não tinham com quem deixar filhos; nesses momentos, abusos aconteciam. Defesa dos envolvidos não se manifestou.

Dois irmãos, filhos do pastor de uma igreja em São Sebastião, no Distrito Federal, foram condenados a mais de 20 anos de prisão por estupro de vulnerável. Segundo a Justiça, foram identificadas sete vítimas, com idades entre 3 e 11 anos.

De acordo com as denúncias, a esposa do pastor ajudava as mães que não tinham com quem deixar as crianças. Os abusos aconteciam na casa da mulher (veja detalhes abaixo).

Levi Ferreira de Oliveira, que trabalhava como sonoplasta da igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira, em São Sebastião, foi condenado a 26 anos de prisão por estupro de vulnerável. Cleodimar Ferreira de Oliveira foi condenado a 25 anos por estupro de vulnerável e armazenamento de cenas de pornografia infantil.

O pastor Fernando Guedes de Araújo foi condenado a seis meses de prisão por omissão de socorro. Segundo a Justiça, ele sabia dos abusos e nada fez. A igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira e a defesa dos condenados não se pronunciaram sobre o caso.

Denúncias

De acordo com as mães das vítimas, os abusos ocorreram em Vila do Boa, em São Sebastião, onde a comunidade da igreja se tornou uma extensão das famílias. A esposa do pastor ficava com as crianças quando as mães não tinham com quem deixá-las.

Os enteados dessa mulher começaram a abusar das crianças dentro de casa, segundo as denúncias. “Com muita revolta, eu fico me culpando, porque confiei demais, por serem da igreja”, diz a mãe de uma das vítimas.

Uma outra mãe conta que precisou viajar por conta da morte de um parente e deixou a filha na casa do pastor durante 20 dias. À época, a menina tinha 7 anos e foi abusada durante todo o período que esteve no lugar.

“Ao chegar dessa viagem, a minha filha chegou chorando, pedindo para que ela não voltasse mais a dormir na casa dessa pessoa. Ela foi cruelmente abusada por 20 dias”, lamenta a mãe da menina.
A Delegacia de São Sebastião ainda investiga o caso, pois acredita que ainda existam mais vítimas.

 

PF prende auditor da Receita que exigiu propina de R$ 23 milhões para não multar comerciante

Operação Probitas, deflagrada nesta sexta-feira, 12, faz ainda buscas em três endereços de São Paulo e São Sebastião

 

A Polícia Federal deflagrou, nessa sexta-feira, 12, a operação Probitas e prendeu em São Sebastião, no litoral paulista, o servidor da Receita Federal Euvaldo Dal Fabbro Jr, investigado por supostos crimes de corrupção. Segundo a corporação, o agente lotado na Delegacia da Receita no Tatuapé, zona Leste de São Paulo teria solicitado propina de R$ 23 milhões de um empresário com a promessa de deixar de autuar estabelecimento comercial e encerrar a fiscalização tributária.

Policiais federais cumprem ainda três mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e São Sebastião. As ordens foram expedidas pela 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo. A operação é realizada em conjunto com a Receita Federal.

A investigação teve teve início em março deste ano, após um empresário denunciar o auditor-fiscal à Corregedoria da Receita. O Fisco então entrou em contato com a Polícia Federal para a realização das apurações.

“Com o avanço das investigações, foi possível verificar a verossimilhança dos fatos alegados, sendo possível constatar que o Auditor-fiscal solicitou propina, no valor aproximado de 23 milhões de reais, com a promessa de deixar de autuar o estabelecimento comercial e encerrar a fiscalização tributária”, afirmou a PF em nota.

De acordo com a corporação, o auditor pode responder pelos crimes de corrupção passiva tributária, associação criminosa e organização criminosa.

A PF indicou ainda que a operação foi batizada como Probitas – do latim probidade – “pois o que se busca com as investigações é restabelecer a probidade dentro da administração pública por meio da identificação e afastamento de servidores corruptos”.