Jovem diz que levou soco de ex-prefeito e atual secretário de Governo de Silva Jardim ao cobrar solução para alagamentos na cidade; polícia investiga

Secretário de Ordem Pública também é investigado. Morador disse à polícia que foi atingido na boca por Jaime Figueiredo, que é secretário de Governo e também marido da prefeita Maira Branco Monteiro (PROS).

Um morador de Silva Jardim, na Região Metropolitana do Rio, disse que levou um soco do ex-prefeito e atual secretário de Governo, Jaime Figueiredo, que também é marido da prefeita da cidade, Maira Branco Monteiro (PROS), ao cobrar solução para alagamentos nas ruas do bairro Caju, onde ambos estavam na madrugada desta segunda-feira (29).

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, inclusive a suposta participação do secretário de Ordem Pública, Marcelo Belmont, na agressão.

De acordo com Harian dos Santos Viana, de 21 anos, ele voltava para casa na madrugada quando percebeu que as ruas do bairro Caju estavam alagadas. Ele disse que começou a filmar a situação e percebeu que Jaime estava no local.

Contou que questionou o secretário de Governo sobre ações para evitar esse tipo de problema, mas que Jaime não respondeu e momentos depois o atingiu com um soco no rosto.

“Como de costume, quando chove muito, a gente vai ver o nível da água para ver se tá aumentando muito ou está baixando, porque minha vó também é cadeirante, então, eu preciso saber disso pra gente se prevenir antes e sair daqui enquanto o volume da água tá baixo. Comecei a filmar e perguntei ao Jaime Figueiredo se eles estavam resolvendo a situação. Ele ficou quieto, então, continuei gravando o vídeo. Em certo momento, eu tomei um soco na boca, de repente, do nada, e tentaram pegar meu celular. Depois disso, me enforcaram e tomaram o celular da minha mão”, contou.

O jovem contou que foi imobilizado pelas costas, sem ver quem cometeu a agressão, e teve o celular levado. Ainda segundo Harian, depois soube que ele havia sido imobilizado por Marcelo Belmont, o secretário de Ordem Pública.

Ele precisou ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Silva Jardim e teve o braço esquerdo engessado. Harian também foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, para realizar o exame de corpo de delito.

De acordo com o delegado Dr. Carlos Eduardo Almeida, as investigações estão em fase inicial.

O g1 tenta contato com os citados na reportagem. Procurada, a Prefeitura de Silva Jardim enviou a seguinte nota:

“A Prefeitura de Silva Jardim informa que não foi notificada acerca dos fatos relatados em reportagem veiculada na TV Globo sobre suposta agressão por parte de servidores públicos, esclarecendo, de toda forma, que não coaduna com nenhuma forma de agressão e que se encontra à disposição para colaboração, aguardando maiores informações das autoridades para que tome as providências cabíveis”.

 

Vereadora denuncia ter sido agredida por colega na Câmara do Crato durante debate sobre proteção a animais

Debate terminou em discussão e acusação de agressão na Câmara de Vereadores do Crato. Dois vereadores registraram boletim de ocorrência.

A sessão ordinária da Câmara de Vereadores do Crato, a Região do Cariri, terminou em discussão e acusação de agressão em nesta segunda-feira (6). Tumulto iniciou no momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal.

No debate, uma ativista da causa animal foi contra o retorno da vaquejada. Foi pedido pelos parlamentares que ela explanasse seu ponto de vista apenas na terça-feira (7) e começou a confusão.

Vereador Erasmo Morais (Pros) afirmou que recebeu ofensas da ativista após ele ter contestado o ponto de vista da ativista, que recebeu apoio da vereadora Mariângela Bandeira (PMN).

O relato é de que o parlamentar do Pros durante o tumulto adotou de força física, tendo apertado o braço da vereadora do PMN.

Mariângela denunciou o caso em suas redes sociais e reforçou que foi agredida. A parlamentar assegurou que foi agredida pelo vereador.

“Infelizmente, hoje, durante a sessão ordinária, como de costume todas as semanas, eu fui agredida, sim, pelo colega de casa, o vereador Erasmo Morais, que estava agredindo uma ativista que se manifestou contra um tema que estava sendo debatido na câmara que era sobre vaquejada. Quando eu vi ele a segurando pelo braço dando voz de prisão, eu fui defendê-la e ele acabou também me marcando me segurando pelo braço. Já fiz o corpo de delito e registrei o boletim de ocorrência”, afirmou.

Erasmo Morais negou a agressão. O vereador disse que deu voz de prisão a mulher que, segundo ele, usou de palavras de baixo calão para referir-se ao integrante do legislativo cratense.

“Ela olhou para mim e me chamou de safado. Eu me levantei e dei voz de prisão para ela. Nesse momento, por incrível que pareça, a vereadora se levantou, tomou a frente dela e proibiu que eu conduzisse aquela mulher porque tinha dado”.

Erasmo Morais afirmou que a vereadora ajudou a ativista a fugir após ele dar voz de prisão contra ela. O parlamentar também registrou um boletim de ocorrência.

“Dei voz de prisão e ela deu ajuda, a mesma a fugir. E ainda me acusou de tê-la agredida. Fiz um boletim de ocorrência. E quem conhece minha pessoa sabe que sou correto. Sou da Assembleia e tenho muitos amigos na causa animal”, disse.

 

Funcionária do Pros é alvo de operação por falsa denúncia contra desembargador

Agentes policiais estão na casa de Liliane Dantas, em Águas Claras

Diaulas Costa Ribeiro, desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
 

Uma funcionária da liderança do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) é alvo de operação do Grupo de Atuação Especial do Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta manhã em Brasília. Os agentes estão na casa de Liliane Dantas, em Águas Claras, cidade a cerca de 15km do centro da capital federal.

O caso começou com o questionamento na Justiça da escolha do comando da legenda. Liliane teria envolvimento com a divulgação de um falso pagamento de propina, na casa dos R$ 5 milhões, para influenciar o voto do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Diaulas Costa Ribeiro.

O próprio desembargador acionou o Ministério Público, que desencadeou a operação Êxodo 23:7. O versículo bíblico fala sobre falsidade: “Não se envolva em falsas acu­sações nem condene à morte o inocente e o justo, porque não absolverei o culpado”.