Jovem é agredida com fio de telefone na frente da filha; marido é preso

Crime foi nesta terça-feira (5), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A vítima estava dormindo quando começou apanhar.

Uma jovem foi agredida com um fio de telefone na frente da filha de 8 meses na Baixada Fluminense. A dona de casa, de 21 anos, sofreu cortes no braço. O companheiro, Matheus Monteiro dos Santos, de 26, foi preso.

O crime foi nesta terça-feira (5) no Jardim Guandu, em Nova Iguaçu. “Eu estava dormindo, e ele surtou, já acordou me batendo. Eu acordei no susto. Minha filha também estava dormindo e acordou na hora”, disse a mulher.

Matheus, que já tinha 6 anotações por violência doméstica, foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

Em seguida, ele foi levado para a 56ª DP (Nova Iguaçu) que investigará o caso. Vítima e autor fizeram exames de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu nesta terça.

 

Polícia prende o último suspeito de estupro coletivo e encerra inquérito

Kaua Assis Franco Bragança é o terceiro adulto preso no caso. Outros dois menores também foram apreendidos.

Policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) prenderam nesta quinta-feira (23) Kaua Assis Franco Bragança, de 20 anos, em Nova Iguaçu. Ele é suspeito de participar do estupro coletivo de uma adolescente de 15 anos no início do mês.

Imagens gravadas e divulgadas pelos criminosos mostraram a vítima desacordada enquanto sofria abusos.

Kaua é o terceiro adulto preso no caso – outros dois menores também foram apreendidos. Ele era procurado desde o dia 7, quando foi feito registro na especializada.

No dia 8, quando foi preso Elivelton Silva Amorim, a polícia conseguiu identificar Kaua, tentou intimá-lo, mas ele fugiu – inclusive pintou o cabelo de preto na tentativa de não ser reconhecido.

Segundo a polícia, nesta quinta “o autor prestou declarações e disse que não tinha intenção de estuprar a vítima que estava desacordada, que foi no intuito de brincar, pois todos estavam rindo”.

 

Justiça manda prender suspeito de feminicídio em Nova Iguaçu; homem era ex da vítima

Segundo parentes, Wagner Nascimento Pessôa matou a supervisora de rouparia Viviane Lima José Laclot. Ele já é considerado foragido.

A Justiça do RJ decretou na madrugada deste sábado (14) a prisão temporária de Wagner Nascimento Pessoâ, de 42 anos, suspeito de matar a tiros a ex-companheira, a supervisora de rouparia Viviane Lima José Laclot, de 48, na última quarta-feira (11). A vítima foi morta com pelo menos 13 tiros. Wagner já é considerado foragido.

De acordo com familiares de Viviane, no dia do crime, ela havia ido à casa de Wagner, no bairro Corumbá, em Nova Iguaçu, para buscar roupas — e acabou morta.

Parentes da mulher afirmam que Wagner não aceitava o fim do relacionamento, que acabou havia pouco mais de dois meses.

O pedido de prisão foi feito pelo delegado Adriano Marcelo Firmo França, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), durante o Plantão Judiciário, e aceito pelo juiz Alexandre Rodrigues de Oliveira.

O corpo de Viviane foi enterrado na manhã desta sexta-feira (13) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio.

Relacionamento conturbado
Viviane trabalhava na Unimed. Segundo o filho único, a mãe e o ex tinham um relacionamento conturbado por conta do ciúme dele.

“Foi o ex dela. Minha mãe foi vítima de feminicídio. Eles chegaram a ter idas e vindas no relacionamento, porém durante a relação o ex sempre mostrava ser muito ciumento”, disse Marcos Melo.

Marcos falou que o casal estava separado e que a mãe foi morta quando foi buscar roupas na casa do ex. O crime, segundo ele, aconteceu na Rua Rafael Trocoli, no Corumbá, perto do portão da casa.

“À noite, na saída do trabalho, ela passou na casa pra pegar o que ainda restava dela na casa, e o mesmo, com tudo planejado, atirou nela 13 vezes sem nem sequer ela poder entrar dentro de casa. E depois, segundo vizinhos, fugiu em alta velocidade no carro dele.”

 

Menino vítima de espancamento recebe alta e família se preocupa com danos psicológicos; namorado da mãe continua preso

Barbeiro Marco Antônio de Oliveira Júnior, de 29 anos, suspeito ainda não passou por audiência de custódia. STF determina que audiência tem que ser feita em 24 horas.

Após uma semana internado, o menino de 6 anos, que teria sido espancado pelo namorado da mãe, recebeu alta médica nesta terça-feira (22). A criança chegou ao Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, na quarta (15), em estado grave com sinais de estrangulamento e marcas de mordidas. No entanto, conseguiu se recuperar e já está em casa com a família.

“Agora, nossa preocupação é com o psicológico dele. Estamos preocupadas com ele”, disse a avó do menino.

Nos próximos dias, o menor e a irmã de 4 anos — principal testemunha do caso — serão ouvidos pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV).

Dois dias depois do crime, o principal suspeito do caso para a Polícia Civil, o barbeiro Marco Antônio de Oliveira Júnior, de 29 anos, foi preso por agentes do Programa Segurança Presente Austin na casa da irmã na Estrada São Jorge, no bairro Tinguazinho, em Austin.

Horas antes, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Plantão Judiciário, havia expedido um mandado de prisão temporária contra ele.

No entanto, seis dias depois, o Tribunal de Justiça ainda não realizou a audiência de custódia do suspeito. A audiência de apresentação está marcada para essa quarta-feira (23).

Audiência de custódia em 24 horas

Em março, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a audiência de custódia é um procedimento obrigatório em todos os tipos de prisão.

Por unanimidade, os ministros da Corte entenderam que o procedimento não é uma simples formalidade burocrática, mas um importante ato processual de resguardo a direitos fundamentais.

Por isso, a audiência de custódia deve ser realizada em até 24 horas em todas as modalidades de prisão.

A decisão foi provocada por reclamação do defensor público do Rio de Janeiro Eduardo Newton contra resolução do Tribunal de Justiça do Rio que limitou as audiências de custódia às prisões em flagrante, deixando de fora as prisões temporárias, preventivas e definitivas. Em 2020, ele teve a solicitação atendida.

O g1 procurou o Tribunal de Justiça do Rio para que o órgão comentasse a demora da audiência de custódia de Marco Antônio. No entanto, até a publicação da reportagem o TJ-RJ não havia respondido aos questionamentos da reportagem.