Justiça do RJ mantém prisão de homem por morte de filha com golpes de cinto em Niterói

A perícia apontou que Aoulath Alyssah apresentava inúmeras lesões provocadas por ação contundente nas costas, no tórax, nos braços e na face.

A Justiça do RJ manteve e converteu em preventiva a prisão de Ilias Olachegoun Adeniyi Adjafo pela morte da filha de 8 anos em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (13) durante audiência de custódia.

Segundo a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, Ilias, que é natural do Benim, torturou Aoulath Alyssah Rodrigues Damala com golpes de cinto.

“Os fatos relatados no APF [Auto de Prisão em Flagrante] indicam que o custodiado agrediu, com repetidos golpes, de forma intensa e brutal, uma criança de 8 anos, que não tinha capacidade de autodefesa, assumindo o risco de causar o resultado morte. Resta evidenciada a gravidade concreta do delito e alta periculosidade do indiciado. Ao menos neste momento inicial, são insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão”, apontou o juiz Alex Quaresma Ravache em sua decisão.

O crime foi na comunidade Boa Vista, em São Lourenço, no final da noite desta segunda-feira (11).

A perícia apontou que Aoulath Alyssah apresentava inúmeras lesões provocadas por ação contundente nas costas, no tórax, nos braços e na face.

Segundo as investigações, Aoulath teria pegado um objeto de um colega de sala e levado para casa. Como castigo, apanhou do pai, que teria sido comunicado do ocorrido pela professora da criança. O pai disse que agrediu a filha para corrigi-la.

Segundo um advogado que acompanhava Ilias, o beninês “não soube controlar a raiva”. O defensor disse que o pai estava chorando muito ao ser detido e se dizia “arrependido”.

A família é do Benin, mas a menina teria nascido no Brasil e morava apenas com o pai.

 

Estudante acusado de matar amiga a facadas em shopping em Niterói é condenado a 28 anos de prisão

Matheus dos Santos Silva atacou Vitórya Mota, de 22 anos, na praça de alimentação do Plaza Shopping. Eles eram colegas do curso de enfermagem e o rapaz tinha um amor não correspondido pela jovem.

O estudante Matheus dos Santos Silva foi condenado pelo Tribunal do Júri da 3ª Vara Criminal de Niterói a 28 anos de prisão pela morte de Vitórya Melissa Mota, de 22 anos, em uma praça de alimentação em um shopping em Niterói. O veredito saiu no início da madrugada desta sexta-feira (22).

A condenação de Matheus foi por homicídio quadruplamente qualificado — por motivo torpe, emprego de meio cruel, dificuldade de defesa da vítima e feminicídio.

O crime

No dia 2 de junho de 2021, Vitórya foi esfaqueada pelo colega do curso de enfermagem após se negar a se relacionar afetivamente com ele e dizer que só via um sentimento de amizade. Segundo amigos da vítima, Matheus “nutria um amor não correspondido” por ela.

O rapaz atacou Vitórya na praça de alimentação do Plaza Shopping, perto da cafeteria onde ela trabalhava. Matheus comprou a faca no shopping minutos antes de esfaquear a jovem. Ele só parou com os ataques porque uma testemunha o segurou.

A moça chegou a ser levada para um hospital da região, mas já chegou sem vida ao local. Matheus foi preso em flagrante.

‘Extrema voracidade’
Ao ler a sentença, a juíza Nearis Carvalho Arce disse que “o réu agiu com extrema voracidade, somente cessando as agressões após ser retirado de cima da jovem vítima, que já chegou ao hospital sem vida”.

“Revelam-se claros, portanto, a frieza e o menosprezo pela vida humana durante o desempenho da empreitada criminosa praticada pelo réu ao desferir sucessivos golpes de faca contra Vitorya, mesmo após estar caída ao chão, a despeito de todo o tumulto causado no entorno pelas inúmeras pessoas que se encontravam no local”, descreveu.

“A jovem vítima de apenas 22 anos foi retirada do seio familiar precoce e brutalmente, causando inquestionáveis danos psicológicos aos familiares mais próximos desta, em especial a mãe (…), que passou a necessitar inclusive do uso de remédios e calmantes para ao menos conseguir dormir”, prosseguiu a magistrada.

“O crime foi praticado na praça de alimentação do shopping mais movimentado da cidade, em horário de almoço, o que por si só já revela as nefastas consequências inclusive para terceiros que ali também se encontravam, inclusive certamente menores de idade, que presenciaram a barbárie praticada pelo réu e, em seguida, a vítima agonizando ao chão, totalmente indefesa”, destacou.

Suspeitos de roubar e esfaquear turista chileno em Niterói são presos

Vítima, que veio ao Rio a trabalho, está internada no Hospital Azevedo Lima e tem quadro de saúde estável.

Dois homens foram presos por suspeita de esfaquear e roubar um turista chileno no último domingo (17) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (21).

Os presos foram identificados como Deyvison Vieira Nunes, que teria esfaqueado a vítima, e Arli Matos Pereira Junior.

Câmeras de segurança mostram a vítima, o chileno Sebastian Esteban, de 42 anos, andando com o celular no ouvido na Rua Marechal Deodoro, no centro de Niterói. Em seguida, dá para ver dois ladrões.

Um estava de bicicleta e o outro com camisa amarela e preta. Eles anunciam o assalto, mas o turista reage e eles brigam. O chileno acaba caindo depois de alguns socos e, nesse momento, o bandido esfaqueia o homem.

Ainda no chão, Sebastian segura uma das pernas do ladrão para tentar impedir a fuga. O turista ainda chega a ir atrás do bandido.

O chileno foi levado para o Hospital Azevedo Lima, também em Niterói, e seguia internado nesta sexta (22) com quadro de saúde estável. Ele teve ferimentos no tórax e barriga. Sebastian é engenheiro e veio ao Rio para trabalhar.

Deyvison Vieira confessou o crime. Ele tem três anotações criminais por furto e roubo. Ele estava com a mesma roupa no momento da prisão.

“Um dos criminosos foi detido trajando a mesma roupa utilizada no dia do crime, havendo também a constatação de uma tornozeleira eletrônica em sua perna esquerda e a apreensão de quatro facas encontradas em sua posse”, destaca a delegada Natacha Oliveira.

Já Ari tentou enganar a polícia para não ser preso e se apresentou com o nome do irmão. Segundo a polícia, é ele que aparece nas imagens em cima da bicicleta. Ele tem quatro anotações criminais por roubo, furto e receptação.

 

Julgamento de acusado de matar amiga a facadas em shopping em Niterói começa nesta quinta

Matheus dos Santos Silva atacou Vitórya Mota, de 22 anos, na praça de alimentação do Plaza Shopping. Eles era colegas do curso de enfermagem e o rapaz tinha um amor não correspondido pela jovem.

O julgamento de Matheus dos Santos Silva – réu no processo que apura a morte de Vitórya Melissa Mota, de 22 anos, em uma praça de alimentação em um shopping em Niterói -, está marcado para começar nesta quinta-feira (21).

No dia 2 de junho de 2021, Vitórya foi esfaqueada pelo colega do curso de enfermagem após se negar a se relacionar afetivamente com ele e dizer que só nutria sentimento de amizade. Segundo amigos da vítima, Matheus “nutria um amor não correspondido” por ela.

O rapaz atacou Vitórya na praça de alimentação do Plaza Shopping, perto da cafeteria onde ela trabalhava. Matheus comprou a faca no shopping minutos antes de esfaquear a jovem. Ele só parou com os ataques porque uma testemunha o segurou.

A moça chegou a ser levado para um hospital da região, mas já chegou sem vida ao local. Matheus foi preso em flagrante.

Imbróglio jurídico
O início do julgamento atrasou em decorrência julgamento de um grande imbróglio jurídico. Isso porque o rito processual foi suspenso para a realização de exames e perícias para atestar sua sanidade mental, o que deveria ter sido feito ainda na fase de instrução.

“O réu foi pronunciado, ou seja, o juiz do caso entendeu que havia um crime contra a vida e que ele deveria responder por isso diante de um júri popular. Para pronunciá-lo, entendeu que ele tinha ciência que cometia um crime. Para que ele fosse considerado inimputável, a defesa do réu tem que optar por esta tese desde o início do processo, e ela tem que ser embasada em laudos que mostrem que seu cliente não tem condições de entender o que é certo, como é o caso de quem tem transtornos delirantes ou dos esquizofrênicos”, explica o professor de direito processual penal da PUC-Rio André Perecmanis.

No entanto, a avaliação psicológica de Matheus dos Santos Silva só foi solicitada por sua defesa ao fim da fase de instrução, no dia 2 de agosto de 2021, foi permitida e o resultado foi:

“Ausência de distúrbios psíquicos em curso no momento da avaliação”.

Uma nova avaliação foi pedida no dia 5 de outubro daquele mesmo ano, e o resultado foi diferente, apontando “eventual transtorno de personalidade esquizoide”, o que fez a juíza do caso, Nearis Carvalho Arce, determinar a “instauração do incidente de insanidade mental”, suspender o trâmite do processo e determinar a realização do exame médico-legal sobre o estado mental de Matheus.

 

Médica que operou advogada de Poze do Rodo foi condenada por morte de paciente e debochou de outra sobre secreção: ‘Devia comer’

Casos ganharam repercussão em julho de 2018, quando uma mulher teve o intestino perfurado após uma lipo, mesma época em que Geysa Leal Corrêa era investigada pela morte de outra paciente.

Geysa Leal Corrêa, médica que fez um procedimento na advogada Silvia de Oliveira Martins, que morreu de complicações após a intervenção, é condenada na Justiça pela morte de uma outra paciente, em 2018. Silvia atendia o cantor Poze do Rodo.

“Ela é péssima, é cheia de processos por erro médico. Em um dos casos, ela mandou a mulher comer a secreção que saía pela barriga, que ela operou. Não sei por que a Silvia foi se operar com essa mulher”, questiona Sérgio Castro, amigo da advogada.

Sérgio refere-se a Adriana Ferreira Pinto, operada na então clínica de Geysa, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, e que terminou com a morte da paciente seis dias depois.

O caso virou processo, e Geysa foi condenada em 2022, em primeira instância, pela morte de Adriana.

Pelo homicídio culposo com a qualificadora de inobservância de regra técnica da profissão, a médica foi sentenciada a dois anos de prisão.

Ela teve a pena convertida em prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de um salário mínimo a uma entidade assistencial. Geysa recorreu, mas teve seu pedido negado e sua condenação mantida pela desembargadora Suimei Cavalieri no dia 27 de julho de 2023.

Geysa ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), e só então começará a cumprir sua pena, caso seja mantida pelos ministros.

‘Devia comer’
Em outro caso mencionado pelo amigo de Silvia, uma paciente de Geysa teve o intestino perfurado.

Antes de ser internada e receber o diagnóstico, a paciente foi reclamar com a médica que estava sentindo muitas dores, e que alimentos que tinha ingerido estavam saindo pela cicatriz.

A médica respondeu por mensagem de áudio, rindo e dizendo para a paciente “provar” a secreção.

“Amore, eu acho que você devia comer pra ver se é verdade, pra ver se é tomate, se é cenoura, porque isso aí pra mim, é gordura. Me desculpe, mas não fale besteira que quanto mais besteira você pensar, pior você vai ficar estressada. E me estressar à toa”, disse Geysa no áudio.

Cremerj abriu sindicância
Por causa da repercussão da morte de Silvia, no domingo (17), o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar as circunstâncias da morte da advogada.

O conselho quer saber se todos os requisitos e protocolos de saúde foram cumpridos durante a cirurgia da advogada de Poze do Rodo.

“Ela não é nem membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a especialidade dela é otorrinolaringologista. Como ela pode fazer lipo? Ela operou a Silvia em uma clínica em Laranjeiras, que ela aluga, sem estrutura, sem nada”, questiona Sérgio, amigo de Silvia.

Tromboembolismo pulmonar
A advogada deu entrada na clínica usada por Geysa Leal Corrêa na sexta-feira (15) para fazer uma lipoaspiração do tipo HD. Ela recebeu alta no sábado (16), voltou para a casa, mas sentiu-se mal e precisou ser internada no Hospital Oeste d’Or, em Campo Grande, onde faleceu na manhã do domingo (17).

A causa da morte que consta na declaração de óbito é morte por tromboembolismo pulmonar.

O tromboembolismo pulmonar é uma complicação que pode acontecer em grandes cirurgias, como as de lipoaspiração, com a formação de um coágulo (trombo), que acaba se deslocando pelo corpo (embolia), e que no caso da advogada foi parar no pulmão, causando obstrução. Os sintomas são dor e falta de ar.

Silvia foi enterrada na segunda-feira (18), no Cemitério de Paciência, na Zona Oeste do Rio.

Homem é preso pela morte do amante, que ameaçou expor o relacionamento

Segundo a Polícia Civil, Cláudio Rodrigues de Oliveira Bastos mandou matar Yoran Tairik Guimarães Costa, com quem mantinha um relacionamento às escondidas. Ambos eram casados.

Um homem foi preso nesta segunda-feira (18) pela morte do amante, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, Cláudio Rodrigues de Oliveira Bastos mandou matar Yoran Tairik Guimarães Costa, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal às escondidas. Ambos eram casados.

De acordo com as investigações, Yoran ameaçava expor o caso dos dois, e Cláudio encomendou a execução. O assassino ainda não foi encontrado.

Cláudio trabalha no ramo de bufê de festas em Niterói e chegou a fazer várias transferências para Yoran.

“Essa situação foi armada pelo senhor Cláudio, que está preso. Foi uma situação armada. Na verdade, foi uma emboscada”, declarou a promotora Renata Neme.

O crime foi no dia 11 de setembro, no bairro Rio do Ouro.

A polícia afirma que Yoran foi atraído por Cláudio para um ponto de ônibus com a falsa promessa de um emprego de caseiro. O homem contratado para matá-lo estava havia uma hora no local, observando o movimento.

Alguns minutos depois da chegada da vítima, o criminoso se aproximou e atirou na cabeça de Yoran.

“Foi um local detalhadamente planejado para a execução. A vítima se colocou cerca de 2 metros abaixo do nível da rua, bastante encoberto”, descreveu o delegado Leonardo Borges.

Depois de matar Yoran, o executor entrou num ônibus e fugiu.

Celulares roubados e mais ameaças
No dia do crime, o assassino ainda levou o celular de Yohan e bloqueou uma rede social dele. Segundo a polícia, foi uma tentativa de dificultar as investigações, já que no telefone estavam conversas que revelavam o relacionamento extraconjugal.

A polícia chegou ao mandante com a ajuda da esposa de Yoran, que mostrou prints de conversas entre os amantes.

“Foi pedida a prisão temporária para reunir outros elementos de prova e para preservar a esposa da vítima. Dois dias depois da morte, alguém foi até a casa deles, ameaçou a mulher e subtraiu o celular dela”, disse a promotora.

 

Polícia prende advogado na Operação Byblos

O advogado Marco Cezar Loureiro Dias foi preso no começa da noite desta quinta-feira pela Polícia Federal de Niterói, no segundo dia da Operação Byblos. O advogado é o 32º preso na operação que desarticulou uma quadrilha de falsificação de passaportes brasileiros.

O advogado Rogério da Silva Fadel é o único integrante do bando que continua foragido. Marco Cezar se apresentou esta tarde ao delegado Carlos Pereira, da PF de Niterói, e foi preso em seguida. Ele irá prestar depoimento ainda esta noite.

Polícia Federal prende três acusados de integrar grupo de extermínio no Rio

 A Polícia Federal prendeu hoje em Itaboraí, região metropolitana do Rio, três pessoas acusadas de integrar um grupo de extermínio. Durante a chamada Operação Pedra Bonita, oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara Federal contra uma quadrilha envolvida em homicídios na região, incluindo o do policial federal Marcelo da Costa Jardim, em janeiro.

O sargento da Polícia Militar Evaldo Soares Lopes Júnior, acusado de chefiar a quadrilha, resistiu à prisão e foi morto durante troca de tiros. Segundo a Polícia Federal, uma criança que estava na casa do sargento foi ferida de leve por uma bomba de gás lacrimogêneo utilizada pelos policias.

A operação Pedra Bonita contou com a participação de 13 equipes de policiais federais do Comando de Operações Táticas (COT) e da Delegacia de Polícia Federal em Niterói. As investigações foram iniciadas em janeiro, a partir de inquérito policial instaurado para apurar a morte do policial federal Marcelo Jardim.

Preso suspeito de comandar quadrilha de imigração ilegal

 A Polícia Federal de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, prendeu o principal suspeito de comandar uma quadrilha que dava nacionalidade brasileira a cidadãos árabes de forma ilegal, o egípcio Pierre Geris Elabeg, na manhã desta quarta-feira. Ele e o colombiano Jairo Adolfo Nunes são alguns dos que se tornaram brasileiros de forma ilegal. A Operação Byblos, comandada pelo delegado Carlos Pereira, chefe da Polícia Federal de Niterói, movimentou 300 agentes. As investigações começaram em outubro do ano passado. Foram feitas escutas telefônicas e filmagens dos suspeitos. A quadrilha envolve vários advogados, como Aloísio das Chaves Júnior. Os policiais estão no Rio e em São Paulo cumprindo 33 mandados de prisão.

O delegado Carlos Pereira manteve contato com o delegado Lorivan, da Interpol em Brasília, para pedir uma difusão vermelha – apreensão dos passaportes brasileiros de quem está fora do país. Pereira informou  que cada árabe nacionalizado como brasileiro pagava por essa operação 15 mil dólares e que o esquema funcionava há mais de 12 anos. O chefe da quadrilha foi preso em sua casa em São Gonçalo, onde também foi apreendida uma Mercedes.