Vídeos da modelo Marcela Portugal da operação ostentação são divulgados pela polícia

Operação Ostentação apreende carros de luxo e apura fraude de R$ 400 milhões

O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil) deflagra na manhã desta quarta-feira (10) a Operação Ostentação, que apura fraude de R$ 400 milhões contra clientes de bancos.

A ação tem o apoio do Núcleo de Investigações de Crimes Cibernéticos, do Ministério Público de São Paulo.

As equipes cumprem mandados de prisões na zona sul da capital paulista, além de na Praia Grande, na Baixada Santista e na cidade de Francisco Morato. Um dos principais alvos é Pablo Borges, marido da modelo Marcella Portugal.

Em 18 meses, os criminosos compraram carros de luxo e tinham gastos milionários na Europa como aluguel de iates por 40 mil euros a diária.

A investigação começou há seis meses e, segundo a Polícia Civil, os golpistas utilizavam um sistema de computador para ter acesso a informações de correntistas em internet banking e cartões de créditos.

Foram criadas cinco empresas para movimentar o dinheiro obtido no esquema. Os escritórios ocupam o último andar – 600 metros quadrados – de uma das torres de um importante centro empresarial no Itaim Bibi, na zona sul.

Os mandados de busca e apreensão têm como alvos carros como Ferraris, Lamborghinis, Audis, Porsches, Maseratis, jóias de grifes internacionais, e computadores utilizados nas transações.

Pelo menos 40 policiais civis, inclusive equipes táticas, participam da operação.

Brasil urgente mostra vídeos postados na rede social pela modelo que viraram provas na operação ostentação.

 

Acusado de homicídio, investidor de criptomoeda é preso em ilha no Rio

Pablo Henrique Borges, de 28 anos, estava em casa de luxo em ilha de Angra dos Reis, região da Costa Verde, alugada por diária a R$ 15 mil

Rio de Janeiro – Em uma casa com piscina à beira-mar, alugada por R$ 15 mil, por dia, o investidor paulista do ramo de criptomoedas Pablo Henrique Borges, de 28 anos, foi preso por agentes da 38ª DP (Brás de Pina), em ilha em Angra dos Reis, região da Costa Verde, nesta quarta-feira (16/2).

Borges é acusado da morte do traficante internacional Anselmo Becheli Fausta, o Magrelo, em 27 de dezembro do ano passado, em São Paulo. Em 2018, ele chegou a ser preso, acusado de integrar uma organização criminosa que aplicou golpes financeiros de R$ 400 milhões.

Morte de traficante

Segundo as investigações da polícia paulista, Borges é acusado de ter ajudado um membro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) a investir 100 milhões em criptomoedas, e no final teria ordenado a morte do traficante, depois de o dinheiro ter sumido.

Borges e o corretor de imóveis Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos, seriam os mandantes do homicídio do criminoso que ostentaria patrimônio avaliado em R$ 500 milhões. Um agente penitenciário é apontado como o executor do crime.

Busca e apreensão

De acordo com o delegado Maurício Mendonça, na terça-feira (15/2), a casa de Borges, no Morumbi, bairro nobre da capital paulista, foi alvo de busca em apreensão. Na ocasião, foram apreendidos um Porsche Taycan e documentos, como passaportes dele e de sua esposa, a influenciadora digital Marcella Portugal Borges – que tem quase 80 mil seguidores na rede social.