Superintendente do DNPM é preso por exploração ilegal de minérios no Paraná

O superintendente do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral no Paraná, Waldir Brandão, foi preso nesta segunda-feira (12) pela Polícia Federal sob acusação de coordenar esquema de exploração ilegal de minérios no leito do rio Tibagi, rico em diamantes.

Brandão seria responsável pela concessão ilegal de alvará de lavra e emissão fraudulenta de certificados. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

A prisão faz parte da operação Tibagi, iniciada nesta segunda-feira pelos agentes federais. A 1ª Vara Federal Criminal em Ponta Grossa expediu ainda 11 mandados de busca e apreensão, sendo 6 em Telêmaco Borba e, 5, em Curitiba.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal, trata-se de uma operação conjunta com a Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal e do Ministério Público Federal de Ponta Grossa.

De acordo com a polícia, a ação visa reprimir a prática de extração ilegal de diamantes no Rio Tibagi e o “esquentamento” de pedras vindas de outras regiões, mediante a emissão fraudulenta de certificados “Kimberley” – certificação oficial necessária para comercialização internacional de pedras preciosas.

Polícia Federal prende oito acusados de extração ilegal de minérios no Amapá

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça (15/07) oito pessoas acusadas de irregularidades na extração mineral no Amapá. Os 50 agentes que participam da Operação Akator, como foi chamada, têm ainda mais dois mandados de prisão e nove de busca e apreensão para cumprir. Entre os presos, há três funcionários públicos: dois trabalham no Departamento Nacional de Produtos Minerais (DNPM) e um na Junta Comercial do Amapá. Os outros sete suspeitos são empresários, geólogos ou pesquisadores do ramo de mineração. Os agentes observaram que os relatórios aprovados pelos dois servidores do DNPM supervalorizavam o potencial de algumas minas, facilitando a atração de investimentos de empresas estrangeiras. Segundo a PF, a Operação Akator teve início em junho de 2007, após denúncia de lavra clandestina e extração de ouro no município de Calçoene (AP) e não tem ligação com a Operação Toque de Midas, desencadeada na última semana no estado, que investiga irregularidades na licitação da estrada de Ferro do Amapá, vencida pela empresa MMX, de propriedade de Eike Batista, além de desvio de ouro lavrado nas minas do interior do Amapá.