Idoso é preso suspeito de matar irmã e ferir sobrinho após briga por conta de herança

O crime aconteceu em Campo Grande, na Zona Oeste. O homem foi identificado como Jorge Ferraz Valério. Ele sofreu um corte na mão e está sob custódia no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande.

Um homem de 77 anos é suspeito de matar a tiros a irmã, de 74, e ferir o sobrinho, na manhã desta terça-feira (6), após uma briga. De acordo com testemunhas, a confusão teria ocorrido por conta de uma herança. O crime aconteceu em Campo Grande, na Zona Oeste.

A idosa foi identificada como Marli de Medeiros Valério. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o suspeito foi identificado como Jorge Ferraz Valério. Ele sofreu um corte na mão e está sob custódia no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande.

Já o filho de Marli, identificado como Victor Hugo Valério de Lucena, de 35, foi baleado na boca e também está internado no Rocha Faria.

Em nota, a Polícia Militar informou que policiais do 40º BPM (Campo Grande) foram acionados para verificar ocorrência de tentativa de homicídio na rua Potiraguá, em Campo Grande. No local, os militares encontraram o corpo de uma vítima e isolaram a área para perícia.

Em seguida, os agentes foram informados que uma segunda vítima havia sido ferida e socorrida ao Hospital Municipal Rocha Faria.

Simultaneamente, equipes dispondo de informações sobre o paradeiro do suspeito de disparar contra as vítimas realizaram um cerco na altura da Estrada do Lameirão com Av. Brasil e o detiveram.

Segundo os PMs, um revólver calibre 38 foi apreendido na ação. A Polícia Civil disse que o caso está em andamento.

 

Justiça manda afastar deputada estadual Lucinha por suspeita de ligação com a milícia de Zinho; parlamentar é alvo de buscas

Justiça autorizou busca e apreensão no gabinete da deputada, na Alerj, e em vários endereços ligados a ela. O g1 tenta contato com a deputada e com a Casa.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento do cargo, por tempo indeterminado, da deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha, do PSD. Ela também é alvo de buscas, nesta segunda-feira (18), da Operação Batismo, da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

A investigação aponta que a deputada é considerada o braço político da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, uma das mais poderosas e violentas do Rio e com forte atuação na região populosa de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense.

De acordo com a força-tarefa, Lucinha é chamada de “madrinha” pelos paramilitares de Zinho, que está foragido acusado de vários crimes.

A Justiça expediu 8 mandados de busca e apreensão contra a deputada. Entre os endereços estão o gabinete de Lucinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro do Rio, e na casa dela, em Campo Grande. Outro alvo de buscas nesta segunda é Ariane de Afonso Lima, uma de suas funcionárias.

Além de afastá-la do mandato, a Justiça proibiu Lucinha de frequentar as sedes da Alerj — tanto o Palácio Tiradentes quanto o novo prédio da Casa, o Alerjão.

Em nota no meio da manhã, a Alerj informou que ainda não tinha recebido o comunicado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sobre a deputada Lucinha. “Assim que for informada, oficialmente, a Casa tomará as providências cabíveis com base na decisão judicial.”

O g1 tenta contato com a deputada.

“Desejo que a deputada consiga esclarecer no seu juízo probatório a inocência dela. Eu acho que a ampla defesa, o contraditório, tem que prevalecer sempre”, disse ao g1 o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (PL).

“A acusação é muito séria, porque a gente está num combate muito forte com a segurança pública, que está caótica no Rio. A gente está tentando melhorar em esforços conjuntos, não só a Assembleia Legislativa, como também o governador do estado [Cláudio Castro]”, emendou.

O que dizem as investigações
A ação desta segunda-feira é um desdobramento da Operação Dinastia, deflagrada pela PF em agosto de 2022, para tentar prender Zinho e 22 de seus comparsas por uma “matança generalizada” na guerra entre facções. Oito foram presos.

As investigações começaram em 2021 no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que apurava o assassinato de um policial por parte de milicianos ligados ao Bonde do Zinho.

Com o avanço das investigações, houve compartilhamento de dados por parte do Ministério Público e pedido de abertura de inquérito à PF para aprofundar as conexões criminosas praticadas pela milícia.

Segundo apuração da TV Globo com fontes do MPRJ e da polícia, quebras de sigilos telefônicos e telemáticos de suspeitos revelaram o envolvimento da deputada Lucinha e de uma assessora dela com a cúpula da milícia do Zinho.

Os indícios mais graves levantados, segundo promotores e policiais, contra a deputada estadual:

suspeita de interferência na segurança pública do Rio para a soltura de milicianos presos em flagrante;
tentativa de mudança no comando do batalhão da PM em Santa Cruz, área sob domínio do Zinho;
vazamento de informações sobre operações policiais para captura de milicianos;
suspeita de atuação política para favorecer o transporte público de vans sob comando da milícia, na Zona Oeste.

 

 

Polícia prende suspeitos de roubo e estupro em Campo Grande

Depois de roubar cartões de família de três pessoas, dupla gastou o dinheiro em loja no mesmo bairro. As penas somadas dos crimes de roubo e estupro podem chegar a 25 anos de prisão.

Dois suspeitos de assaltar uma casa e estuprar a mulher de uma família em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram presos por agentes da 35ª DP (Campo Grande).

Eles foram filmados gastando o dinheiro obtido no assalto em uma loja do mesmo bairro. Pai e filho foram amarrados com as mãos pra frente, sofrendo agressões e ameaças de morte.

Carlos Alberto Santiago Soares e Rogério Pereira da Silva roubaram dinheiro e cartões da família, além de celulares e outros itens da casa.

“A vítima apareceu na delegacia, dizendo que foi surpreendida. Os policiais foram a campo e a prisão desses dois policiais foi pedida no Plantão Judiciário. As penas somadas dos crimes de roubo e estupro podem chegar a 25 anos de prisão”, explicou o delegado Daniel Rosa, titular da 35ª DP (Campo Grande).

 

Um dia antes da comemoração de São Cosme e São Damião, dupla é presa suspeita de roubar carga de doces avaliada em R$ 7 mil

Motorista que transportava alimentos passava pela Avenida Brasil, na altura de Santíssimo, quando foi rendido por criminosos que estavam em um carro e uma moto.

Às vésperas do dia de São Cosme e São Damião, comemorado nesta quarta-feira (27), dois homens foram presos na manhã desta terça-feira (26) suspeitos de participarem de um roubo à uma carga de doces avaliada em mais de R$ 7 mil.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos usaram uma moto e um carro para pararem o veículo que carregava a carga de alimentos e render o condutor quando ele passava pela Avenida Brasil, na altura de Santíssimo, na Zona Oeste.

De acordo com o motorista que dirigia o carro com os produtos, ele foi atacado por vários bandidos. Após ser rendido por um dos suspeitos, foi obrigado a dirigir até as proximidades da favela da Carobinha.

Nas proximidades da comunidade, os bandidos começariam o transbordo do material. Mas, uma viatura da Polícia Militar, que patrulhava a região, desconfiou da atitude e tentou abordar os suspeitos.

Alguns criminosos que participavam do roubo fugiram e o motorista da carga foi libertado.

Dois suspeitos foram presos, um deles estava dentro do carro da empresa rendendo o motorista. O outro, que estava dando cobertura, foi detido enquanto tentava fugir. Ele foi reconhecido pela vítima.

De acordo com a Polícia Militar, Edilson Pacheco da Silva, de 22 anos, Jonathan de Almeida Gomes, de 24, são moradores da Vila Kennedy.

O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande).

Cosme e Damião foram dois irmãos considerados santos pela Igreja Católica e consagrados como padroeiros das crianças na religião afro-brasileira, a umbanda. Dia 27 de setembro é comemorado o dia dos santos, e é um costume na religião doar doces a crianças nas ruas.

 

‘Odeio preto’: polícia indicia por injúria por preconceito, ameaça e falsidade ideológica mulher filmada agredindo jovem em lanchonete

Amanda Queiroz Ornela ofendeu um jovem de 22 anos dizendo que ‘odiava preto’. Discussão aconteceu no fim de julho, no McDonald’s de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (29), o inquérito e indiciou a mulher que se apresentou como médica e ofendeu um jovem no McDonald’s dizendo que odiava preto. Amanda Queiroz Ornela foi responder pelos crimes de injúria por preconceito, ameaça e falsidade ideólogica. O caso aconteceu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, no fim de julho.

Segundo o delegado Vilson de Almeida, da 35ª DP (Campo Grande), responsável pela decisão, Amanda praticou o delito de racismo contra o jovem Matheus da Silva Francisco, de 22 anos, e também tentou intimidá-lo dizendo ser íntima de criminosos e se passando por médica.

A confusão começou depois que Amanda disse que a fila do caixa foi furada.

O que foi dito

Mattheus e outros clientes passaram a gravar o bate-boca — o momento exato da suposta primeira ofensa não foi registrado.

Mattheus: Agora fala que eu sou preto!
Amanda: Preto! Ué, tu é branco?
Mattheus: Você me chamou de preto, vai, fala.
Outra cliente: Fala da forma que você falou aqui na frente de todo mundo!
Amanda: Amanda Ornela, médica, caça aí o CRM.
Outra cliente: E racista!
Amanda: Racista! Odeio preto. Odeio preto. Sou obrigada?
Outro cliente: Você acha que pode ter esse ato de racismo aí só porque você tem dinheiro?
Amanda: Racismo não dá cadeia!
Outra cliente: Vai perder a noite na delegacia, vai gravar na delegacia, vai ficar gravadinho lá… Sabe por quê? Racistas não passarão!

Assista à reportagem completa:

Em outro momento da discussão, Amanda disse “ser casada com milícia”.

Clientes impediram que ela fosse embora até a chegada da Polícia Militar.

Mattheus prestou queixa na 35ª DP (Campo Grande). Amanda foi conduzida para a delegacia e, num primeiro momento, negou as acusações, mas depois manifestou o desejo de ficar em silêncio.

Mulher não tem registro
Mesmo na delegacia, a mulher insistia em dizer que era médica. “Vão me segurar, tô devendo a ele, beleza, tô errada, show… vamos para a sentença, mas pô, me segurar aqui tá errado”, argumentou.

Um policial perguntou se ela realmente era médica. “Médica psiquiatra, porque para ser psiquiatra tem que ser médica, filho, 8 anos”, respondeu.

Mas o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) disse que não identificou nenhum registro no sistema no nome dela.

Em outro depoimento, Amanda disse que estava bêbada e que só teve noção do que aconteceu no dia seguinte à confusão, quando os vídeos viralizaram.

Ela admitiu que mentiu, disse que trabalha em uma farmácia como auxiliar administrativo e que se apresentou como médica porque uma mulher disse que era advogada.

Amanda também contou que mentiu novamente, por medo de ser agredida, ao dizer que era casada com miliciano – no vídeo, ela debocha: “Casada com milícia [SIC], beijos”.

 

Vítimas de lutadores de jiu-jítsu relatam desespero e ameaça de morte: ‘amarrou meus braços e me abusou’

Erbeth Santos, tricampeão mundial de jiu-jítsu, e André Pessoa roubaram e estupraram mulheres em casas de prostituição, em Três Lagoas e Campo Grande. De acordo com as investigações, a dupla utilizava violência física e armas para ameaçar as vítimas de abuso sexual.

Os lutadores de jiu-jítsu Erberth Santos e André Pessoa, presos por série de estupros e roubos em Mato Grosso do Sul, abusaram pelo menos quatro mulheres em Três Lagoas e Campo Grande, de acordo com a Polícia Civil. O g1 conversou com duas vítimas, que relataram os abusos sexuais, medo e a forma agressiva dos suspeitos. Um dos roubos foi filmado. Assista ao vídeo acima.

De acordo com a investigação o Batalhão de Choque, os lutadores tinham uma agenda em Aquidauana (MS) no dia 21 de agosto, segunda-feira. Na madrugada do dia 22 cometeram o primeiro crime em Campo Grande, na manhã do dia seguinte, fizeram novas vítimas na capital. Os últimos abusos e roubos dos lutadores foram cometidos em Três Lagoas nessa quarta-feira (23).

Ao g1, uma das vítimas dos lutadores relatou que os suspeitos entraram em contato com ela para marcar um programa sexual, em Campo Grande. Após agendarem o serviço, os homens foram até a casa de prostituição, anunciaram o assalto e abusaram dela. Por medo, a mulher pediu para não ser identificada.

“Assim que chegaram, eles pegaram e começaram a quebrar tudo, anunciou que era um assalto. Me bateram, pediu para que eu olhasse para baixo. Pegou o dinheiro que tinha, amarrou nossos braços, colocou a gente em quartos separados. Até este momento, eu achei que eles não iriam abusar da gente”, relatou a vítima que foi abusada pelos lutadores em Campo Grande.

A mulher relatou que chorava muito e estava desesperada. Depois de ser amarrada e ameaçada, a vítima foi abusada.

Após o crime, as mulheres buscaram ajuda da Polícia Civil. Na delegacia, os policiais encaminharam as mulheres para exame de corpo de delito e a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Tivemos que tomar um coquetel de remédios, ficamos expostas a uma situação horrível”.

“Foi muito desesperador, fiquei com medo deles matarem a gente. Não reagi. Os homens disseram que eles eram bandidos mesmo, que gostam de fazer isso, ficaram rindo da nossa cara, parece que estavam sentindo prazer no sofrimento da gente”.

Estupro em Três Lagoas

No último crime, em Três Lagoas, os suspeitos estupraram uma mulher, e depois a trancaram em um quarto, junto com a outra vítima que estava na residência. Eles também roubaram os pertences das seis moradoras da casa e fugiram, com destino ao estado de São Paulo.

O circuito de segurança da casa da vítima filmou a ação dos autores. Nas imagens, é possível ver que Erberth arromba um cofre, onde havia cerca de R$ 700, e André vasculha a geladeira, aparentemente tentando levar o objeto, mas desiste. A vítima também aparece na cena, seminua, e tentando dialogar com os agressores. Veja no início da matéria.

Em Três Lagoas, a delegada informou que será instaurado o inquérito para apurar os roubos e o estupro. As vítimas já foram ouvidas e reconheceram os autores por fotos. Além disso, a polícia coletou provas no local do crime, como digitais, e já solicitou a prisão preventiva dos dois.

Modus operandi

Os lutadores de jiu-jítsu Erberth Santos e André Pessoa, presos por série de estupros e roubos em Mato Grosso do Sul, tinham um modus operandi específico para os crimes. De acordo com as investigações da Polícia Civil, os suspeitos marcavam encontros com garotas de programa, estupravam as vítimas e roubavam as casas de prostituição.

Uma das ações dos suspeitos foi filmada por câmeras de segurança, em uma casa de prostituição em Três Lagoas (MS). Os suspeitos entraram no local, levaram as vítimas para os quartos, cometeram abuso contra elas e realizaram os roubos.

“O crime ocorria por meio de uma emboscada. Os suspeitos chegavam e amarravam as vítimas nas casas de prostituição. Identificamos dois casos, um em Três Lagoas e outro em Campo Grande”, detalhou a delegada Analu Ferras, que apura o crime ocorrido na capital.

Já a delegada Letícia Mobis, responsável pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Três Lagoas, explicou que os dois entravam em contato com as garotas de programa através de aplicativo e marcavam um horário, como se fossem clientes usuais, mas ao chegarem ao local, as roubavam e estupravam.

Ao g1, o tenente-coronel do Choque Rigoberto Rocha da Silva informou que os crimes praticados pelos suspeitos seguiam o mesmo modus operandi. Os suspeitos foram presos em Boituva, interior de São Paulo, após informações e investigação do Batalhão de Choque de Campo Grande.

Os crimes eram cometidos utilizando muita violência, amarrando as vítimas, ameaçando e as agredindo. Com os autores foram localizados 26 celulares e facas.

Mulher perseguida por ex armado em Campo Grande o denunciou por lesão corporal

Em 2022, Helson Pieroni Soares Paes, de acordo com vítima, puxou seus cabelos após uma discussão. Caso foi encaminhado ao Ministério Público após exame de corpo de delito apontar agressão.

A mulher que foi perseguida por um ex armado em uma escola em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, já havia denunciado Helson Pieroni Soares Paes na Delegacia de Atendimento à Mulher por lesão corporal.

Ela relatou que, quando ainda estavam juntos, Helson a agrediu com puxões de cabelo. Na época, a vítima afirmou para os policiais que Helson não tinha arma de fogo em casa. No entanto, ele estava armado na escola nesta terça (22).

O caso foi encaminhado ao Ministério Público depois que o exame de corpo de delito foi positivo para lesão corporal.

Helson está foragido. A polícia faz buscas por ele.

Armado em escola

Nesta terça-feira (21), o suspeito entrou na escola gritando pela mulher e houve correria, mas fugiu após ouvir uma viatura da patrulha escolar. A mulher afirmou que Helson a perseguiu, armado, dizendo que iria matá-la.

A direção da escola disse que ao ver Helson, a vítima se abrigou no colégio no momento em que um avô deixava seu neto. O suspeito teria então forçado a entrada e foi contido na área externa do colégio.

Homens do 40º BPM (Campo Grande) fazem buscas por ele nas imediações na Estrada da Cachamorra, onde fica a escola, e no endereço dele. Um cerco tático também foi montado no bairro de Campo Grande para evitar que ele saia do local.

Segundo a polícia, Helson tem uma passagem por lesão corporal, justamente contra a ex mulher: em setembro de 2022, ela diz que foi agredida por Helson com puxões de cabelo após uma discussão.

A vítima, de 42 anos, trabalha com o transporte escolar de alunos da unidade e contou que foi abordada quando deixava as crianças na unidade.

Ela conseguiu se esconder no banheiro e não ficou ferida. Ela foi encaminhada à 35ª DP (Campo Grande) para prestar depoimento.

O caso será investigado como porte ou posse ilegal de arma de fogo.

A escola suspendeu as aulas.

 

 

Sobe para 11 número de presos na Operação Pandora 2

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira que subiu para 11 o número de presos na Operação Pandora 2, desencadeada ontem pelo órgão para desarticular uma quadrilha de milicianos que atuava na zona oeste da capital do Estado.

O pastor Dijanio Aires Diniz, que segundo as investigações iniciadas há cerca de um ano é apontado como um dos chefes da quadrilha, se entregou na tarde de ontem (6), na sede da secretaria de Segurança, no Centro.

De acordo com a polícia, o pastor chefiava a quadrilha ao lado do ex-policial militar Carlos Henrique Garcia Ramos, conhecido como Henrique, que já se encontrava preso, e utilizava as dependências da Igreja Pentecostal Deus é Luz, em Campo Grande, na zona oeste, como escritório de empréstimos e cobranças.

O templo funcionava como escritório da milícia, onde o pastor, além de cobrar os juros, desenvolvia uma espécie de exploração da fé, obrigando alguns fiéis a votarem em determinados candidatos. Segundo a polícia, o grupo cobrava 30% de juros ao mês das vítimas e fazia ameaças violentas a quem atrasasse o pagamento.

Durante a operação de ontem foram apreendidos um caminhão com combustível supostamente adulterado, cinco carros importados, três armas, munição e cerca de R$ 30 mil. Ao todo, segundo os agentes, a quadrilha movimentava cerca de R$ 500 mil mensais.

A Operação Pandora 2 foi um desdobramento da Operação Pandora 1, realizada em setembro de 2011, quando 17 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do estado. Treze pessoas tiveram a prisão preventiva decretada e foram denunciadas à Justiça por formação de quadrilha armada para a prática de crimes hediondos, agiotagem e extorsão.

A operação contou com a participação de 100 policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Gaeco e tinha por objetivo cumprir 13 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão expedidos pela Justiça do estado.

Filho de Puccinelli depõe em processo da “Operação Vintém” na Justiça Federal

O advogado André Puccinelli Júnior, filho do governador André Puccinelli, do PMDB, presta depoimento desde as 12h40 minutos na 5ª Vara Federal, em Campo Grande.

A audiência trata do processo que investiga um episódio nas eleições de 2006. À época, policiais federais acharam santinhos e dinheiro no carro do coordenador de campanha do então deputado estadual Semy Ferraz, do PT. Um ano depois, investigação conduzida pela própria PF, batizada de “Operação Vintém”, inverteu e o deputado saiu da condição de réu para vítima.

É que por meio de escutas telefônicas, os investigadores do caso descobriram que os santinho e o dinheiro foram postos no carro por meio de um esquema supostamente tramado pelo governador, o filho dele e o secretário de Obras da época, Edson Girotto, hoje candidato a deputado federal.

 
Justiça determina sigilo externo no processo em que Marquinhos Trad é réu por assédio sexual

Marquinhos Trad é réu por assédio sexual

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) determinou sigilo externo no processo em que o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, é réu por assédio sexual.

A decisão, da 3ª Vara Criminal de Competência Residual, foi publicada no Diário Oficial da Justiça desta segunda-feira (6).

Conforme a decisão, o pedido de sigilo externo foi feito pelas advogadas que representam Marquinhos Trad, devido à pessoas que não fazem parte do processo terem acesso a informações nele contidas.

“Diante da manifestação defensiva, comprovando acesso a informações do processo, por terceiros e segredo de justiça já estabelecido para assegurar o direito a intimidade dos envolvidos – réus e vítimas – determino que o presente feito tramite também sob sigilo externo, no qual somente os representantes cadastros conseguem consultar os autos na íntegra”, diz a decisão da Justiça.