Advogado do caso de dentista assassinada em Araras diz que prisão de suspeito dá tranquilidade à família e à sociedade

Cantor sertanejo João Vitor Malachias foi detido em Ribeirão Preto (SP) na noite de domingo (8). Bruna Angleri foi encontrada morta depois de ser violentamente agredida e carbonizada.

O advogado que atua como assistente de acusação no caso da dentista brutalmente assassinada em Araras (SP) disse que a prisão do suspeito dá mais tranquilidade à família e à sociedade. O cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 40 anos, foi preso na noite de domingo (8) em Ribeirão Preto.

Em entrevista ao g1, o advogado Daniel Salviato disse nesta segunda-feira (9) que agora a família se sente um pouco mais segura.

“A fuga sempre foi uma preocupação da família, nossa como assistente e acho que até da família. Mas precisa ter indício probatório suficiente para evitar uma revogação da prisão. A família ficou feliz e agradecemos muito ao Setor de Investigação Gerais (SIG)”, disse Salviato.

A dentista Bruna Angleri, de 40 anos, foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente carbonizado, dentro da sua casa, em um condomínio de alto padrão, no dia 27 de setembro.

O cantor, que teve um relacionamento de alguns meses com a vítima, é o principal suspeito. Ele chegou a ser ouvido pela Polícia Civil, mas negou o crime.

Malachias tinha um mandado de prisão temporária expedido desde sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado do Goiás. Ele foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto.

O delegado de Araras, Tabajara Tabajara Zuliani dos Santos, seguiu para Ribeirão Preto para dar andamento à prisão.

De acordo com o delegado, embora o cantor tivesse dito em uma rede social que iria se entregar, ele foi preso por policiais civis de Araras com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto.

Segundo o delegado, a produção de provas do crime continua intensa. A prisão temporária de 30 dias pode ser prorrogada por mais 30. Ainda não se sabe para onde ele será levado, devido à comoção que o crime causou em Araras.

Perseguição policial
A Polícia Militar tentou prender Malachias na noite de sexta-feira (6) quando houve perseguição pela Rodovia Anhanguera (SP-310).

Após abandonar o carro e fugir por um canavial em Cravinhos, o cantor sertanejo publicou uma nota em uma rede social, dizendo que fugiu porque ficou desesperado. No texto, ele disse que, se houvesse um pedido de prisão contra ele, iria se entregar (veja abaixo a nota na íntegra).

Mais tarde, ele apagou a nota e várias postagens das suas redes sociais.

O crime
Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto. O corpo estava parcialmente carbonizado.

Segundo o delegado Tabajara, Bruna havia sido foi severamente agredida. “O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, afirmou.

A polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber se ela estava viva quando foi queimada.

 

policiais comemoram ao prender em Ribeirão Preto cantor sertanejo suspeito de assassinar dentista em Araras

Prisão ocorreu na noite deste domingo (8) em um posto de combustíveis. Embora tivesse dito que iria se entregar, ele foi detido por policiais quando tentava ir para Goiás.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra a comemoração de policiais logo após a prisão do cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 40 anos, suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri, também 40 anos. Assista acima.

O crime foi em Araras (SP), mas a prisão ocorreu em Ribeirão Preto (SP), na noite deste domingo (8).

Depois de passar a primeira noite preso, Malachias foi levado para fazer exame de corpo de delito na manhã desta segunda-feira (9), ainda em Ribeirão.

Não há informações sobre o local em que ele ficará preso, inicialmente, pelos próximos 30 dias.

Malachias tinha um mandado de prisão temporária expedido desde sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado do Goiás. Ele foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto.

O delegado de Araras, Tabajara Tabajara Zuliani dos Santos, seguiu para Ribeirão para dar andamento à prisão.

De acordo com o delegado, embora o cantor tivesse dito em uma rede social que iria se entregar, ele foi preso por policiais da Polícia Civil de Araras com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto.

O advogado que atua como assistente de acusação no caso disse que a prisão do suspeito dá mais tranquilidade à família e à sociedade.

Perseguição policial
A Polícia Militar tentou prender Malachias, na noite de sexta-feira. Houve perseguição pela rodovia Anhanguera (SP-310), mas ele fugiu por um canavial na altura de Cravinhos.

O delegado Tabajara, responsável pela investigação, havia pedido, também na sexta, a prisão temporária de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Ainda não se sabe para onde ele será levado, devido à comoção que o crime causou em Araras.

Cantor disse que ia se entregar
Após ser perseguido pela Polícia Militar na rodovia Anhanguera (SP-330), abandonar o carro e fugir por um canavial em Cravinhos, o cantor sertanejo publicou uma nota em uma rede social, dizendo que fugiu porque ficou desesperado e que se houver um pedido de prisão contra ele, iria se entregar (veja abaixo a nota na íntegra).

Mais tarde, ele apagou a nota e várias postagens das suas redes sociais.

O crime
Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto. O corpo estava parcialmente carbonizado.

Segundo o delegado Tabajara, Bruna havia sido foi severamente agredida. “O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, afirmou.

A polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber se ela estava viva quando foi queimada.

 

Polícia persegue na Anhanguera cantor suspeito de matar dentista em Araras

Suspeito não obedeceu comando para parar, fugiu em alta velocidade, depois abandonou o carro e escapou a pé. Bruna Angleri, de 40 anos, foi encontrada com o corpo carbonizado em sua casa. Advogado da família da vítima diz que foi expedido mandado de prisão temporária.

A Polícia Militar tentou prender, na noite de sexta-feira (6), o cantor sertanejo João Vitor Malachias, suspeito de matar a dentista Bruna Angleri, de 40 anos, que foi encontrada carbonizada em sua casa em Araras (SP), em 27 de setembro. Houve perseguição pela rodovia Anhanguera e o suspeito fugiu.

De acordo com informações da Polícia Militar, policiais que estavam em patrulhamento foram informados que havia um mandado de prisão temporária contra Malachias e que ele trafegava pela rodovia Anhanguera com destino a Ribeirão Preto.

Eles aguardaram no pedágio de São Simão e quando o carro passou pelo local, os policais deram início ao acompanhamento e solicitaram ao condutor que parasse o veículo, mas ela não atendeu ao comando e começou a fugir em alta velocidade.

Os policiais pediram reforços e começaram a perseguir o veículo, que parou no canteiro central, na altura de Cravinhos, e o motorista fugiu em meio a um canavial, não sendo encontrado.

A polícia apreendeu o veículo, que irá passar por perícia.

O advogado Daniel Salviato, contratado pela família de Bruna para acompanhar as investigações, confirmou que na sexta-feira (6) foi pedida a prisão temporária do suspeito de ter cometido o crime.

O advogado do cantor, Wagner Moraes, disse que a investigação está sob segredo de Justiça, que não foi informado do mandado de prisão. Ele não quis informar se está em contato com Malachias.

João Vitor Malachias é ex-namorado de Bruna Angleri e apontado como o principal suspeito do seu assassinato. Segundo a família, em agosto, Bruna foi agredida por ele que, por duas vezes chegou a entrar em sua casa. Em uma das vezes, ele teria quebrado vários objetos por não aceitar o fim do relacionamento, que durou alguns meses, e em outra a teria segurado pelo braço, causando uma lesão.

“Ela fez boletim de ocorrência, fez exame de corpo delito e aí um tempo depois ela procurou de novo para fazer [boletim de ocorrência] porque, segundo ela, ele tinha jogado o carro por cima dela e foi aí que a medida protetiva saiu”, contou a cunhada Samira Angleri.

Após o assassinato de Bruna, Malachias se apresentou à polícia com um advogado e, durante interrogatório negou envolvimento no crime. O celular dele foi apreendido para perícia, e ele foi liberado.

O advogado de defesa disse que o seu cliente compareceu à polícia e prestou depoimento, deixou seu celular e está colaborando com as investigações.

O laudo da Polícia Civil apontou que a dentista foi violentamente agredida no rosto e tinha uma costela fraturada. No dia do velório, foi pedido o retorno do corpo ao Instituto Médico Legal de Limeira para um novo exame, para saber se ela morreu mesmo por asfixia ou por causa da fumaça do incêndio.

O advogado da família de Bruna disse que o último registro dela foi quando ela passou pela portaria do condomínio, por volta das 22h da véspera do dia do crime e estacionou o carro na garagem de casa. Ela estaria chorando.

Caso chocou a cidade

Bruna era coordenadora da pós-graduação de odontologia da faculdade São Leopoldo Mandic. Ela era divorciada e, segundo seu irmão, na semana do crime, estava preparando a festa de 7 anos de seu único filho.

O caso chocou os moradores de Araras. No domingo (1º), amigos organizaram uma caminhada da praça central de Araras até a Delegacia de Defesa da Mulher, pedindo que o caso seja investigado e o assassino preso.